A secretária de Assuntos da Mulher e membro do Conselho Estadual da Mulher, Eva Assis Albuquerque, participou na manhã dessa quarta-feira (21) de audiência pública na Assembleia Legislativa, por ocasião do Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, a ser celebrado no próximo dia 25. Trata-se de uma temática importantíssima, que exige um debate amplo e democrático, destacou a secretária do Sintego.
Um dos temas mais discutidos na audiência foi a lei Maria da Penha e o
não conhecimento de seu teor, por parte da população. É preciso investir na formação
dos professores para difundir a lei entre as estudantes e suas famílias, pois
muitas mulheres ainda desconhecem o teor da lei, afirmou
Eva Assis.
O Sintego subsidia o debate nas escolas sobre o estudo da lei Maria da
Penha, por meio da Secretaria de Assuntos da Mulher. Não basta apenas distribuir
a lei, pois a linguagem jurídica não é acessível a todas. Por isso, é preciso
discutir a norma, explicar seu conteúdo, de forma que todas as mulheres possam
entender como a lei funciona e nos protege, disse.
Outro agravante é que na maioria das cidades goianas não existe apoio suficiente para auxílio às vitimas, como viaturas para fazer o transporte, Instituto Médico Legal para a realização do exame de corpo de delito e Delegacias de Assistência a Mulher (DEAM), forçando a vítima a procurar ajuda em outra cidade. Um exemplo é Rio Verde, onde se tem os maiores números de casos de violência contra a mulher no Estado de Goiás.
Data em memória de vítimas
Nesta sexta-feira (25) é comemorado o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, data estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1999. O dia homenageia três irmãs ativistas políticas latino-americanas (Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal) que foram assassinadas em 1961 pela ditadura de Leonidas Trujillo (1930-1961), na República Dominicana.
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